França.


Setembro 2012.
Paris, a Cidade Luz!



Eram 11:30 da noite quando nosso vôo da Raynair aterrisou no aeroporto de Beuvais, a 60 km da capital da França. Pegamos um shuttle até o centro da cidade e de lá um taxi até nosso hotel. Best Western Le Saint Maurice Paris. Gima e eu estávamos cansados… Foi deitar e apagar!!!
Na manhã seguinte acordamos cedo, pois o plano era pegar o metrô até a estação “Gare Saint Lazare”. O metrô ficava a 500 metros do nosso hotel. 

Vernon.

Rio Sena ao fundo.

Um trem seria nosso meio de transporte até Vernon. Vernon foi constituída em 1196 para o Reino da França. Está localizada perto da fronteira da Normandia e a Ile-de França. Construída às margens do Rio Sena foi  fortemente fortificada naquela época e conserva seu aspecto medieval.  De lá alugaríamos bicicletas e pedalaríamos até Giverny, uma vila de 600 habitantes localizada a 2 km a sudoeste de Vernon. Estava uma manhã esplêndida!!! Quando chegamos na estação de Vernon, guiados pelo “Paris Guia da Cidade", encontramos o bar onde alugava-se as bicicletas, Bar Restaurant du Chemin de Fer. Deixei meu passaporte como depósito, pagamos 22 Euros por 5 horas  de pedaladas e saímos pela cidadezinha com aspecto medieval em direção ao Rio Sena. Atravessamos uma ponte e viramos no trevo à direita  em dieção a Giverny.
Na vila de Giverny.

Casa de Monet.


Lá, Claude Monet comprou sua casa  e  viveu de 1883 até sua morte, em 1926. Uma visita ao patriarca de barbas brancas tornou-se uma peregrinação clássica no início do século 20. Monet pintou em Giverny a série de Nymphéas, exibida no especialmente concebido Museu de l'Orangerie, em Paris.

No Museu d'Orangerie.

Lá, também, está a oficina onde pintou os Nymphéas, bem como o "verde e rosa" da casa, com a coleção pessoal de Monet de gravuras japonesas, que vale a pena ser visitado, mas o clímax da peregrinação é o jardim.
A parte do jardim perto da casa é o Clos Normand, reconstituído após desenho de Monet. No outro lado da estrada, o jardim japonês pode ser alcançado através de um túnel. Lindo! 

A famosa ponte japonesa.

Jardins da casa.




Sou apaixonada pela arte Impressionista e Monet é meu favorito. Há algum tempo, conversando com uma amiga em Foz, Elvira, ela mencionou sua visita à Giverny e o quanto adorou. Outro filme que adorei, “Meia Noite em Paris” que, inclusive concorreu ao Oscar 2012, também mostra cenas nos jardins da casa de Monet. Então foi lá que decidimos passar as vésperas do meu aniversário, 1º de setembro. As fotos dizem tudo.

Um dia perfeito para um piquenique.

No trem de volta a Paris.

Voltamos para Paris no meio da tarde. Descemos na “Estação de São Lázaro”, examinamos o mapa da cidade e decidimos caminhar em direção à Montmartre, um famoso bairro boêmio da cidade. Passamos pela Galerie Lafayette, conjunto de lojas, famosa pelo luxo de suas instalações, e continuamos nossa caminhada… Andar pelo centro de Paris num sábado, final de férias, com várias lojas em promoção é como estar num shopping às vésperas do Natal. Muita, mas muita gente nas ruas!

Galeria Lafayette.
Montmartre tornou-se um ponto de encontro importante de artistas e intelectuais, famoso pela sua animada vida noturna. Modelos, bailarinas e pintores como Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoire frenquentavam o ligar, contribuindo para criar um clima libertário. Nossa próxima parada foi o Moulin Rouge, que em francês significa "Moinho Vermelho", um cabaré tradicional construido em 1889. É um símbolo emblemático da noite parisiense.




Seguimos morro a cima até a Basílica do Sagrado Coração, "Basílica de Sacré Coeur". Ela fica no alto de uma colina, ponto turístico muito visitado no bairro, símbolo de Montmartre, e com uma vista de Paris de tirar o fôlego! Assistimos a uma missa na Basílica acompanhada de um coral maravilhoso composto de freiras.

Subindo em direção à Basílica de Sacré Coeur.
Paris ao fundo.


É claro que nossos "hermanos"estavam lá... kkk


Feita de chocolate.

Depois de algumas horas morro a cima, dezenas de fotos e visita à Basílica, começamos nossa jornada morro a baixo. Paramos no museu do Chocolate, delicioso, degustamos tortaletes e sorvetes, mais deliciosos ainda, e chegamos à uma estação de metrô já prontos para retornarmos ao nosso hotel.
Paris possui um sistema de metrô muito eficiente e rápido. Nos locomovemos pela cidade sem problema algum!
A manhã seguinte, domingo, meu aniversário, seria uma manhã dedicada a minha atividade favorita, visitar um museu, ainda mais quando esse museu é o Louvre. Na minha última visita à Paris, em 2007, passei uma tarde no Louvre, conheci o famoso quadro de Leonardo da Vinci, “Monalisa”, 
 Em 2007.

No Louvre.

e a “Vênus de Milo”, uma obra da antiguidade encontrada da ilha de Milo em 1820. Gima é resistente a museus, não é a praia dele, mas estava disposto a me acompanhar. Quando descemos do metrô na praça do museu, a fila para aquisição de ingressos virava quarteirões… É de praxe que o primeiro domingo de cada mês em Paris, os museus são abertos gratuitamente para os visitantes… não preciso escrever mais nada… a duração mínima na fila seria de duas horas. Bye bye Louvre, até outro dia! Sinceramente, não estávamos dispostos a perder tanto tempo assim.



Museu do Louvre.

 Fotos típicas... rs.
Lindo!
 Olhe o tamanho da fila...
 Essa também... típica, kkkk...


Mais fila... de acordo com Dan Brown, Maria Madalena está enterrada aqui...
"O Código da Vinci".


Louvre.
Tiramos fotos nas pirâmides e em seguida fomos fazer o passeio “Open Tour” por Paris. Compramos ingressos para 2 dias. São ônibus de turismo sem teto na parte superior e você pode apreciar a vista dos monumentos, parques e jardins com ampla visibilidade, sem falar que você desce desses ônibus nas principais atrações, fica o tempo que quiser e pega o ônibus seguinte ou o depois dele, sem pressa e sem estresse. Fizemos isso em Roma e Barcelona. O custo benefício desse passeio é excelente e com fones de ouvido você escuta toda a história de cada ponto que passa no seu idioma.

Open Tour.



Paris a cada esquina é uma surpresa! Monumentos, museus, parques, jardins, a Torre Eiffel, sempre linda, seus cafés sempre cheios, enfim, é uma cidade deslumbrante!!! Você volta a Paris sempre e há sempre um museu que você ainda não visitou, um parque que ainda não caminhou…

Ela toda majestosa ao fundo...


Rio Sena.

Esplanada dos Inválidos.


Em 2007 visitei o Palácio de Versalhes..

Palácio de Versalhes.

Desta vez resolvemos não voltar aos seus jardins e curtir mais a Cidade Luz. Descemos do bus, como é chamado, na igreja de Santa Madalena para almoçarmos.
Esplanada dos Inválidos.


Hotel des Invalides, Museu de L'Armee

 Place de la Madeleine.
O nome já diz... interessante. 

Fechamos o dia na Torre Eiffel. Subimos ao por do sol, o que aumentou ainda mais a beleza da vista de Paris de seu topo.

Na primeira parada rumo ao topo da Torre Eiffel.

Escritório de Gustave Eiffel, seu projetista, no topo da Torre.


A vista de cima é de tirar o fôlego!




ATorre pisca de hora em hora à noite. É Lindo!

Voltamos ao hotel já bem tarde. O relógio marcava 23:30.
Dia 03 de setembro de 2012. Gima e eu comemoramos nosso 29º aniversário de casamento. Nosso primeiro passeio neste dia foi à Catedral Notre Dame para renovarmos nossos votos de casamento. O dia estava nublado e frio.
Notre Dame. Os padres que nos casaram de novo, :)
Meu buque.
Casando de novo... foi lindo!!!!!

Não havia fila para visitação e uma missa seria rezada em breve. Peguei uma margarida de um vaso de flores dentro da igreja, acompanhamos a subida de um grupo de padres ao altar e alí, bem próximo, Gima e eu repetimos nossas juras de amor feitas há 29 anos. É claro que o Gima fez suas palhaçadas, como sempre, mas eu levei tudo muito a sério. Enfim, casamos de novo, só que desta vez da Catedral de Notre Dame em Paris. Ahhh… que romântico…

Voltamos ao nosso Open Tour. Nossa próxima parada foi no Museu de Ciências e História Natural de Paris. Esse o favorito do Gima. Este museu fica localizado em um belo parque, "Jardin des Plantes", no Edifício da Grande Galeria da Evolução.
Já na hora do almoço, voltamos para Notre Dame para almoçarmos num aconchegante restaurante numa área cheia deles. Comi pato com laranja, e creme brulee de sobremesa e o Gima um salmão. Tudo uma delícia! Foi um almoço especial, afinal, 29 anos de casados não é pra qualquer um!

 Jardin des Plantes.


 Hotel de abelhas. Incrível!


 O museu.




 O restaurante.

Pato com Laranja.

Almoço de aniversário de casamento.

Agora era a vez da avenida mais famosa de Paris. A Champs Elysees. Subimos toda ela visitando lojas de carros, muitos carros… lojas de grife, sorveterias… até chegarmos ao fabuloso Arco do Triunfo.

Citroen



Peugeot
Carro elétrico.
Peugeot
Champs Elysees.
 Minha grife de bolsas favorita...
hum...


Neste dia em especial os Veteranos de Guerra estavam prestando uma homenagem ao soldado desconhecido. Tive o prazer de tirar fotos com um heroi da Segunda Guerra Mundial, só não me avisaram que continência se bate com a mão direita… rs.

Direita.

 Esquerda?

 Arco do Triunfo.



Ópera de Paris.

Voltamos a Notre Dame para jantar, pois adoramos a região de restaurantes do bairro.


Praça da Concórdia.

No aniversário do Gima, dia 4, passamos pelo Louvre, caminhamos pelos Jardins de Tuileries,  passamos pelo Museu de Orangerie, o qual eu já conhecia, mas decidimos visitar o Museu d'Orsay, que abriga a mais importante coleção de obras impressionistas do mundo.


Jardins de Tuileries


Ao fundo, a praça da Concórdia, a maior praça da capital francesa, uma das mais famosas e palco de importantes acontecimentos na história da França.


 Museu de Orsay.

Não podia tirar fotos, mas a máquina disparou sozinha...
de novo...
 No Museu de Orsay.

Restaurante dentro do Museu de Orsay.


Vista de Montmartre e a Basílica de Sacré Coeur.

Tive o prazer de ver, ao vivo, o original de Monet, “Sena em Giverny”, o qual eu possuo uma cópia na sala do meu apartamento. Foi emocionante! Museus em Paris requerem um dia todo de visita para conhecer parte deles. Saímos de lá no início da tarde para nos perdermos nas ruas de Paris e nos encontrarmos nos Jardins de Luxembourg. Divino!


 Jardins de Luxembourg.

Decidimos dar uma descansada alí.



Depois seguirmos para o Pantheon, um monumento em estilo neo-clássico situado no Monte Santa Genoveva. Santa Genoveva é a padroeira de Paris. Lá estão enterrados os grandes pensadores, filósofos, enfim, grandes homens da França como Voltair, Victor Hugo, Rousseau, dentre outros.

 Pantheon.

Neste dia, em especial, resolvemos voltar mais cedo para o hotel. Estávamos cansados. Foram 5 dias intensos, de muita história, prazeres gastronômicos o tempo todo, sim, Gima e eu comíamos o tempo todo. Impossível resistir às patisseries francesas, e muito prazer visual! “Paris é uma Festa”, como escreveu Hemingway!
Au revoir, Paris!

Bom dia Marrakesh, Marrocos, Continente Africano!